terça-feira, 23 de junho de 2015

O TRABALHO EM EQUIPE

Conta-se que numa marcenaria houve uma estranha assembleia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertarem as suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes o notificaram que teria de renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho, além do mais, passava o tempo todo golpeando.
 O martelo reconheceu sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que este dava muitas voltas para conseguir algo.
 Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
 Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito. A lixa acatou, com a condição de que expulsassem o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
 Nesse momento entrou o marceneiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
   Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a marcenaria ficou só a assembleia reativou a discussão.
 Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "senhores, ficou demonstrado que todos temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas dificuldades e com os nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos nos nossos pontos fracos, mas concentremo-nos em nossos pontos fortes.
 A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar as asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-­se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. 

  

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