Lascívia, portanto, é o pecado da sensualidade demasiada, do
excessivo desejo pelo prazer sexual que se manifesta na falta de pudor, quer
seja na forma de falar, de vestir ou de se portar. É o pecado do sexo ainda não
consumado, mas já instalado na mente e coração.
O abuso dos decotes, as roupas curtas ou justas ao corpo,
delineando as curvas femininas ou os músculos masculinos são manifestações de
falta de pudor e moderação.
E é triste perceber que não poucos cristãos estão manifestando essa obra carnal nas redes sociais (alguns até mesmo na igreja!), expondo o corpo sem pudor, sem decência e discrição, muitas vezes na clara intenção de despertar a libido naqueles que estão a observar.
Lascívia nas redes sociais.
Uma última palavra, e dirijo-me agora à homens e mulheres cristãos, é que legendas com versículos bíblicos ou discursos religiosos não cobrem o pecado da lascívia cometido em publicações nas redes sociais.
Não adianta postar aquela selfie evidenciando o busto e depois escrever em-baixo: “Deus é meu porto seguro”, pois definitivamente segurança em Deus não é o que sua foto sensual quer dizer!
Na Epístola aos
Gálatas (5:19) o apóstolo Paulo inclui a lascívia
como uma das obras da carne, e em seguida faz o importante alerta de que quem
pratica tais obras não herdará o reino de Deus (Gl 5:21).
Vamos seguir o conselho de Paulo a Timóteo: “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2Tt 2:22).
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