Amar a humanidade é fácil… difícil é amar o próximo.
É fácil amar os que estão distantes, os desconhecidos, os que não
convivem conosco.
Difícil é continuar amando quem te traiu, quem te magoou, quem te enganou.
É fácil amar quem é bonito, saudável, bem vestido.
Difícil é amar o pobre, o doente, o sofredor.
Amar é fácil, difícil é tolerar as ações dos outros.
Difícil é tolerar a amiga fofoqueira,
o amigo chato, o parente aproveitador.
Difícil é tolerar a vizinha encrenqueira, o vizinho barulhento, o amigo
oportunista.
É fácil amar aqueles com quem nos encontramo ocasionalmente, aqueles
com quem passamos somente bons momentos, porque estes, pouco nos conhecem, ou
melhor… só conhecem o melhor de nós, só conhecem a nossa melhor parte, que é
somente o que nós mostramos a eles.
Difícil é amar aqueles com quem convivemos, aqueles que conhecemos o
cheiro, que sabem as nossas reações e que falam o que pensam sobre nós.
Uma vez eu li que a felicidade está em amar cada pessoa individualmente,
não a humanidade como um todo e, sim, cada parte dela.
Amar aqueles que nos conhecem como a palma de suas mãos.
Porque amar e tolerar os que estão distantes, é fácil…
Eles não tocam a nosso ego tão
profundamente como os que estão próximos.
O maior desafio é eliminar o próprio ego.
O maior desafio é eliminar o próprio ego.
Amar verdadeiramente é saber tolerar, compreender, ter boa vontade.
Não ame somente a quem te agrada, ame a todos…
“Meus filhinhos, não amemos de
palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”. I João 3:18
Amar a humanidade é fácil… difícil é amar o próximo.